sábado, 12 de fevereiro de 2011

O bordel ou o burkah?

As previsíveis consequências da sociedade pós-Cristã já se estão a fazer notar na Grã-Bretanha:
O que Alibhai-Brown expõe aqui não é o duplo standard sexual, mas o duplo standard étnico ou religioso onde os homens muçulmanos tem um padrão para as "suas raparigas" e outro padrão para as raparigas brancas - que são categoricamente presumidas como imorais.

Se Alibhai-Brown está disposto a analisar a cruel atitude existente entre (alguns) muçulmanos britânicos que ajudou a contribuir para o ambiente onde a violação em grupo floresceu, não seria justo examinar os problemas entre os britânicos brancos que contribuíram para tal horror?

Os "chulos" de Bradford que falaram com Alibhai-Brown àcerca das "fáceis" mulheres brancas não estavam a inventar um estereótipo do nada. Durante o ano de 2008 45% dos nascimentos na Inglaterra provinham de mulheres solteiras. Em algumas áreas a taxa de filhos ilegítimos* chega aos 68%.

Tais números certamente indicam que a atitude casual perante o sexo fora do casamento é comum no Reino Unido.

Todas aquelas noções seculares efémeras de sociedades multiculturais, igualdade sexual, sufrágio universal e sexo pré-marital estão finalmente a movimentarem-se contra a dureza da realidade histórica. Os vários hipotéticos "podes" e "deves" estão-se a transformar rapidamente em "não podes" e "não faças".

Agora que a moral Cristã foi abandonada em favor da relevância do vazio moral, não há forma racional de se criticar os "chulos" não-britânicos que alegremente se voltam para as promiscuas mulheres britânicas ao mesmo tempo que protegem as suas mulheres com o mesmo fervor que um dragão protege um tesouro.

Pondo de parte as nossas reacções morais instintivas, pensemos por um momento qual das duas culturas a) valoriza as suas filhas e b) é mais susceptível de sobrepujar a outra demograficamente. Será aquela que protege as suas mulheres do seu próprio comportamento, ou aquela que aborta-as, impede-as de ter um pai e que geralmente as abandona aos seus impulsos do momento? Há algum tipo de evidência que suporte a tese de que, do ponto de vista histórico, os aspectos positivos da libertinagem da mulher ocidental superam os aspectos negativos do mesmo estilo de vida?

Quanto ao argumento usado por aqueles que se apercebem do problema demográfico, a ideia de que o avanço científico do Ocidente vai de alguma forma permitir vencer a guerra inter-cultural, o mesmo não parece ser válido: as agências de serviços secretos não estariam a assassinar cientistas iranianos se ciência militar suficiente não estivesse a ser transladada através das culturas, e se as mesmas forças culturais que impedem que os pais de controlar as suas filhas não impedissem as Universidades ocidentais de controlar o acesso às suas tecnologias científicas.

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